terça-feira, 6 de setembro de 2011

* Intolerância à Lactose *


Quantas de nós ? 

Uhmmm....

Vou aproveitar para vos mostrar um artigo sobre este assunto que li numa revista  :)


« Aos sintomas decorrentes da presença de lactose mal digerida no intestino chama-se 
intolerância à lactose, uma condição que a Sociedade Portuguesa de Gastroenterologia estima afectar
cerca de terço da população portuguesa. 
Esta situação ocorre quando o organismo não produz lactose suficiente, uma enzima que tem como 
função dividir a lactose nos seus componentes mais simples, permitindo
a absorção para a corrente sanguínea.
Quando esta deficiência se verifica, a lactose permanece "inteira" no intestino, causando desconforto
abdominal, dor, diarreia, náuseas, flatulência e/ou inchaço abdominal.  


LACTOSE E LACTASE, INSEPERÁVEIS 

Para se compreender a intolerância à lactose, é necessário perceber não só o que é a lactose
mas também a lactase e quais as funções de cada uma. 
A lactose é um hidrato de carbono ( açúcar) - naturalmente presente no leite de todos os mamíferos- composto por dois monossacarídeos: a glicose e a galactose. 
Para ser absorvida tem de ser dividida em glicose e galactose por uma enzima: a lactase. 
Esta enzima é produzida na mucosa intestina, numa localização superficial que a torna vulnerável 
a qualquer agressão, o que pode fazer com que deixe de ser produzida 
temporariamente até à recuperação da mucosa ou, permanentemente, caso a lesão seja irreversível.

TIPOS DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE 

A intolerância à lactose é, normalmente, adquirida ao longo da vida mas pode ser o resultado temporário 
de uma infecção ou lesão da mucosa intestinal: 

Intolerância primária: É uma condição permanente, determinada geneticamente e que se desenvolve 
ao longo do tempo, com a diminuição da produção da lactase, da infância à idade adulta. 
O desconforto sentido é variável e depende da quantidade de lactose consumida, do grau de insuficiência de lactase e da composição nutricional do alimento ingerido. 
Existem situações muito raras em que uma criança pode nascer já sem a capacidade de produzir lactase, 
rejeitando o próprio leite materno. 

# Intolerância Secundária: É uma condição temporária e ocorre porque a actividade 
da lactase é reduzida devido a doenças ou lesões que prejudicam a mucosa
intestinal ( doença celíaca  não tratada, doença de Chron, etc). 
Quando a doença ou a lesão se cura, a actividade da lactase é recuperada.
Contudo, pode ser permanente se a lesão for irreversível, como acontece no caso de 
intervenção cirúrgica com ressecção intestinal. 

COMO SE DIAGNOSTICA? 

De acordo com os especialistas do CNAM ( centro de nutrição e alimentação mimosa), 
para se evitarem autodiagnósticos incorrectos e alterações alimentares desnecessárias, 
é essencial consultar o médico e fazer testes específicos para determinar a intolerância à lactose que podem ser: 
#  biopsia de mucosa intestinal
# doseamento do açúcar no sangue 
# teste respiratório de hidrogénio

Sendo este último o mais utilizado por ser o mais simples, e simultaneamente, o mais rigoroso.

COMO SE TRATA? 

Os sintomas da intolerância à lactose podem ser facilmente eliminados com a redução ou
eliminação da ingestão de lactose, consoante o grau de intolerância.
Contudo, a actividade da lactase, em si, não pode ser restituída quando se trata
de intolerância primária.
Nos casos de deficiência secundária, é possível recuperar a actividade da lactase
mas isso vai depender do tratamento em causa.



ONDE PODEMOS ENCONTRAR A LACTOSE ??


A lactose encontra-se naturalmente no leite e derivados ( iogurtes, queijo, etc), mas pode ser parte integrante de outros alimentos, pelo que é importante ler os rótulos para confirmar a sua presença.
Alguns exemplos destes alimentos são: gelados, cereais de pequeno-almoço, alimentos pré-cozinhados,
margarina, maionese, molhos, bolachas, bolos e doces, frutos de conserva, batatas fritas de pacote, sopas
instantâneas, enchidos, bem como xaropes e antibióticos líquidos, suplementos vitamínicos e minerais...
« Os lacticínios são uma excelente fonte de nutrientes importantes para o crescimento,
desenvolvimento e manutenção do organismo, favorecendo a qualidade da alimentação de crianças,
adolescentes, adultos e idosos», assegura a nutricionista Fernanda Cruz.
Felizmente, o mercado alimentar está cada vez mais bem preparado
para fazer frente à intolerância à lactose , contando para isso com novos produtos
lácteos com redução ou eliminação da lactose na sua composição, « permitindo
a todos os intolerantes continuar a tirar benefício do consumo destes alimentos sem os sintomas
que adivinham da lactose mal ingerida».



1/3 DA POPULAÇÃO PORTUGUESA SOFRE DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE 







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Lenah